Gui Campos
26/01/11
Pediu-me calma
Olhou seus olhos de vidro
Calma!
Com que roupa havia cruzado pontes,
sofrido flores,
beijado neve?
Com que olhos sentiu o vento,
amou a brisa,
chorou promessas?
Pediu-me calma.
Mas com que calma?
Eu não consigo.
Não peça calma,
Não peça isso.
Que nesta vida
Só morre um dia
Quem está vivo.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
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2 comentários:
A calma é desculpa de covarde.
descreve bem um processo. Bem legal
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