quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Calma

Gui Campos
26/01/11

Pediu-me calma
Olhou seus olhos de vidro

Calma!

Com que roupa havia cruzado pontes,
sofrido flores,
beijado neve?

Com que olhos sentiu o vento,
amou a brisa,
chorou promessas?

Pediu-me calma.
Mas com que calma?

Eu não consigo.

Não peça calma,
Não peça isso.

Que nesta vida
Só morre um dia
Quem está vivo.

2 comentários:

... disse...

A calma é desculpa de covarde.

Christian Jorquera disse...

descreve bem um processo. Bem legal